O que esconde ou revela um sorriso? Que todos os homens nascem iguais, crescem diferentes e depois dos caminhos bifurcados voltam a se encontrar lá na frente? O que revelam sorrisos como estes acima? Que tudo vale a pena quando a alma se apequena? Ou o fim das ideologias, a convicção, de que no fundo todas as farinhas são do mesmo saco? O que revelam esses sorrisos que espantaram o país? São motivos de compreensão, apreensão ou repreensão? Os fins justificam os meios? Ou os meios levam aos mesmos fins?
BOAS VINDAS
Em primeiro lugar, quero que saibam que toda visita será bem-vinda, toda. E que este será um espaço para reflexão e discussão sobre os temas democracia e educação. E claro, podemos esticar o diálogo para outros assuntos, desde que tenham alguma relação com os temas, ok?
Em segundo lugar, gostaria que esperassem a página carregar, caso contrário, pode acontecer de não conseguirem ler os textos, porque o fundo fica muito claro...
No mais, fica o agradecimento pela visita!
Patricia Bastos
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ, LUIZ...
O que esconde ou revela um sorriso? Que todos os homens nascem iguais, crescem diferentes e depois dos caminhos bifurcados voltam a se encontrar lá na frente? O que revelam sorrisos como estes acima? Que tudo vale a pena quando a alma se apequena? Ou o fim das ideologias, a convicção, de que no fundo todas as farinhas são do mesmo saco? O que revelam esses sorrisos que espantaram o país? São motivos de compreensão, apreensão ou repreensão? Os fins justificam os meios? Ou os meios levam aos mesmos fins?
sábado, 18 de julho de 2009
Fazia do seu timbre, o nosso recreio...
sábado, 27 de junho de 2009
Escola Pública!
Fonte - Slide integrante da defesa de monografia: BASTOS, Patricia Gonçalves. ESCOLA DEMOCRÁTICA: uma análise de discurso sobre o processo de democratização do ensino básico gratuito. 2009. Monografia (Curso de Pedagogia) - Centro de Teologia e Humanidades, Universidade Católica de Petrópolis, Petrópolis, RJ.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
DEMOCRACIA: um diálogo entre o pensar e o agir.
Por Patricia Gonçalves Bastos
A democracia só será revelada quando todos, homens e mulheres, puderem ter a liberdade de assumir os próprios interesses, lutar, autonomamente, por eles, respeitando a si, e ao outro, numa dimensão coletiva, sem perder a identidade individual, regada de valores de igualdade e solidariedade entre os grupos históricos, que formam um sugestivo “grupo-mor”: a sociedade.
Outra questão relevante, no que diz respeito à democracia, ao seu significado e à sua função é a cautela. Atualmente, os discursos políticos partidários, os militantes, a sociedade civil organizada, a classe popular, o Estado, os neoliberais falam e defendem, com freqüência, a democracia, embora cada grupo citado tenha interesses distintos, próprios de suas ideologias.
Coutinho (apud FÁVERO e SEMERARO, 2002) destaca uma interessante definição de hipocrisia: “Hipocrisia é a homenagem que o vício a presta virtude” (p. 12) e acrescenta:
[...] o fato de que todos hoje se digam “democratas” não significa que acreditem efetivamente na democracia, mas sim que se generalizou o reconhecimento de que a democracia é uma virtude. Mas atenção para a hipocrisia: com extrema freqüência essa palavra, ainda que dita com ênfase não significa, absolutamente aquilo que nós socialistas, nós de esquerda, entendemos por democracia e nem sequer significa aquilo que a história da humanidade e o pensamento político entendem por democracia. (p.12)
É por isso que os militantes de esquerda, os agentes participantes dos movimentos populares têm razão quando falam na construção de um novo mundo, que é negado, mas necessário e possível. Um lugar que nasça dos movimentos e lutas sociais, que seja escrito por homens e mulheres que fazem a nossa História, independente de etnia ou classe social. Que transcenda o globalitarismo excludente. Que a democracia seja vista, especialmente, como um processo e não somente como um valor.
Para concluir, faz-se necessário registrar o pensamento utópico e legítimo de Gentili e Alencar (2005):
Num calidoscópio de lutas que, com sua poesia, alimenta nossas esperanças por um mundo onde os seres humanos não se reduzam a meras mercadorias. Acreditamos na libertação que se intercomunica, que reconhece as estruturas onde está inserida para superá-las, que se imbui, da mística transformadora de um projeto militante e amoroso de resistência criativa, em todos os espaços e das mais variadas formas possíveis, inclusive nos ambientes escolares (p. 21).
Nesse sentido, deve-se dizer que a democracia só será real quando reconhecer o povo, quem lhe originou. Como se pode notar, com os argumentos aduzidos, é o povo que deve decidir, discutir, votar pra transformar o tempo histórico em que está inserido. É de extrema importância a compreensão de que somente a interação entre homens e mulheres, maiorias e minorias, a partir das idéias e decisões coletivas que nascerá a mudança de posições, o que leva à culminância democrática e que supõe possíveis ideais de instituição democrática.
Fonte: BASTOS, Patricia Gonçalves. ESCOLA DEMOCRÁTICA: uma análise de discurso sobre o processo de democratização do ensino básico gratuito. 2009. Monografia (Curso de Pedagogia) - Centro de Teologia e Humanidades, Universidade Católica de Petrópolis, Petrópolis, RJ.